segunda-feira, 23 de março de 2009

ainda no fórum...

22/03/2009 20:21:10

VIVIANE MAUS

Olá Querida Sônia!

Eu também li os textos que tratam da trajetória da Educação Especial no mundo e, em especial, no Brasil. Como tu dissestes, judicialmente o aspecto da Inclusão está previsto em lei, ou seja, as crianças com necessidades especiais devem ser matriculadas preferencialmente em escolas da regulares. No entanto, também partilho deste teu questionamento sobre como lidar com uma situação destas. No discurso tudo é muito lindo, acho louvável e necessário que a inclusão aconteça de uma forma mais efetiva. Existem uma série de situações com as quais ainda não sabemos lidar. Teve uma situação que me levou a pensar como eu me sairia com um aluno especial em meio a uma turma regular. Eu trabalhava em uma escolinha como monitora, ou melhor, auxiliar de sala. Aí, uma das gurias, uma professora maravilhoooooooosa, recebeu uma aluna com Síndrome de Down. Só que havia um sério problema, pois ela não conseguia conciliar as atividades dos alunos do maternal com a atenção que ela precisava dar a aluna. A professora dizia que precisava de uma auxiliar. Eu fiquei me imaginando na mesma situação. O que eu faria? Eu não sei como deveria contornar a situação. Ter uma turma enorme, heterogênea e conseguir contemplar a todos com a devida atenção é muuuuuuito difícil. Tem alguns tipos de necessidades especiais que demandam uma atenção muuuuuuuuuito grande. Então o que fazer? Acho que nossas escolas ainda não estão bem preparadas para dar conta, com responsabilidade, destes alunos. Acho que ter um auxiliar em sala é mais do que necessário.

Um abraço da Vivi

sexta-feira, 20 de março de 2009

VÍDEO...

20/03/2009 17:45:27 - Postagem no Fórum

VIVIANE MAUS

Queridas colegas!

Antes de mais nada, vou comentar minhas impressões à respeito de um dos vídeos que assisti. Parecia um mundo onde só existiam pessoas com necessidades especiais, desde deficientes físicos até outros tipos de necessidades. Se eu estivesse em lugar destes como seria meu dia? Eu diria que seria muito estranho! Afinal, seria um mundo para pessoas com necessidades diferentes das que eu tenho. Seria ao mesmo tempo estranho e difícil conviver com um mundo diferente do meu. Enfim, o mais interessante nisto tudo foi o ato de se colocar no lugar do outro. Depois de assistir ao vídeo fiquei pensando e imaginando que esta estranheza, da minha parte, é o que maioria das pessoas com deficiência enfrenta todos os dias. Para elas é fato não ter um lugar adequado para andar de cadeiras de roda, não ter um telefone público adequado às suas necessidades, ser atropelada o tempo todo por um monte de pedestres apressados. Se colocar no lugar do outro e perceber o mundo de outro ângulo é incômodo, pois nos coloca diante de nossas responsabilidades para com nosso semelhante. Portanto, fazer este exercício foi o primeiro passo para nos retirar do comodismo de enxergar este \"outro mundo\" como mais um problema. Ao me referir ao incômodo, ele é necessário para que possamos refletir sobre nossas ações em relação à Educação Especial e, principalmente, agirmos de maneira mais humana diante da diversidade da vida.

Viviane Maus